quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Hellooooooooooooooo!!!

- Tira a pata de cima!!!
Imagem aqui 

Vamos acordar, né, minha gente? Esse silêncio já está de doer!!!

Ano novo (oi?), muitas mudanças na minha vida pessoal que me deixaram um pouco afastada daqui. 

A verdade é que muitos fatores me fizeram hibernar. De novo um pouco daquilo de "relaxar e esquecer", afinal, como poderia fazê-lo escrevendo um blog cuja abordagem principal é maternidade? Acho que esse foi o principal motivo, mas não estava só. Teve um tanto de só-contar-com-internet-no-celular-por-meses-a-fio, o que dificultou um monte (lan house pra quê, hã?). Somado a uma paradinha na série de exames pra colocar a cabeça o lugar, achar o tempo, recuperar o fôlego e continuar a luta... "Vai, minha filha, aponta pra fé e rema!"

Não adiantou "relaxar e esquecer", a cegonha irritante continua no alto do telhado do vizinho, distribuindo bebês a torto e a direito por aí, piando e sorrindo sarcasticamente pra mim...

 Imagem aqui

Assim, de casa nova, cidade nova, novo trabalho, fé renovada, é chegada a hora de retomar os velhos projetos. 

Semana que vem estarei de férias e já está no forno um bolo de milho e um post fresquinho com capítulos inéditos da novela mexicana O Colo Mariquinha e a Histerossalpingografia, claro que com grandes dramas até o final da trama.  

Como diria o Trapalhão Didi, aguarde e confie!!!

;)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mini-blog de papel - Parte V - Fofuras de Natal

Ufa! Então sobrevivemos à previsão de mais um fim do mundo. Todos de volta às dores e delícias de viver em nosso planeta. Engraçado uma data de previsões catastróficas tão perto do Natal. É como se uma ideia fosse oposta à outra. Uma é destruição, a outra, renascimento, esperança, sonhos. 

E, já que tocamos no assunto, voltei a folhear e meu mini-blog de papel e me lembrei que 24 anos atrás, aos 9 anos de idade, eu acreditava em Papai Noel. 

"25/12/88
Querido Diário

Você se lembra que dia é hoje? Claro, né? Hoje é dia de Natal!
Eu viajei ontem para o terreno, brinquei bastante, subi várias vezes nas árvores e comi até dizer chega.
Quando deu meia-noite eu comi uma torta com recheio de chocolate que tia Deca fez, estava uma delícia. Eu ganhei de presente de minha mãe uma boneca que tira o bico e engatinha e eu vou botar o nome dela de Ana Paula. Sabe, diário, eu não ganhei nada de minhas tias, mas eu ganhei de Papai Noel uma boneca que eu vou fazer dela um boneco."

Sério que eu esperava que o diário interagisse, enchendo-o assim de tantas perguntas? Acho que precisava de uma rede social na minha vida... rsrsrsrs

Bom, pra que fique claro, o "terreno" na verdade era o sítio de Monte Gordo em que passávamos a maioria dos finais de semana, festas e férias da época da minha infância, como já relatei passagens  aqui e aqui. Subíamos em árvores como macaquinhos, passávamos o dia correndo, sujos da areia escura de lá, brincando de "monstro da lagoa". Camuflados com o carvão da castanha que meu pai e meu tio assavam, nos achando o máximo com toda aquela liberdade no melhor estilo "criança tem que se sujar". É claro que, pra tanta energia gasta, comida era sempre assunto bom e, vejam, chocolate já era uma paixão naquela idade, então não me julguem por não conseguir passar um dia sem comê-los agora. Além disso, os bolos de minha madrinha Deca são deliciosos, acho que pra compensar ela ter parido um primo tão chato que odiávamos com todas as nossas forças na época. Hoje ele continua chato, mas num nível passível de ser amado.

"Sabe, diário, eu não ganhei nada de minhas tias", contei aqui que no meu aniversário também me queixei de não ter recebido muitos presentes. Engraçado criança, né? Tão verdadeira... 

"...Mas eu ganhei de Papai Noel..." DE PAPAI NOEL!!! Fiquei tão feliz por ter encontrado essa fantasia nos meus escritos. Hoje existe uma grande discussão sobre ser correto ou não alimentar isso nas crianças. Particularmente, acho saudável e me lembro com muita alegria da gente deixando os nossos sapatos na janela do quintal, por incentivo de minha mãe. Então ela nos acordava no dia seguinte cantando a velha musiquinha de Natal, daí corríamos à janela pra buscar o que Papai Noel havia nos deixado. Bom, eu achava maravilhoso me comportar bem (ao menos na minha avaliação) e ser recompensada por isso. Lembro de separarmos nossos brinquedos menos usados e roupas que já não vestíamos para doação, dentre outras atividades beneficentes que a família se envolvia. Então era isso, a chegada do Natal significava família reunida (primos, ebaaaa!!! - exceto um :), brincadeiras, presentes na medida das nossas condições financeiras, solidariedade e, sobretudo, carinho, muito carinho.

Uma parêntese aqui pra ressaltar a criatividade sem limites naquela idade. Para combater a escassez da espécie masculina no universo dos bonecos, tratei com muita naturalidade a mudança de sexo da boneca que Papai Noel me deu. Ri alto aqui com essa declaração. Hehehe

E  quanto a vocês, acreditavam em Papai Noel???? Ho, ho, ho!!!


Desejo um feliz Natal a todos! Espero que possam resgatar a criança que existe em vocês, desfrutando com alegria as companhias, as surpresas, os sabores e a solidadriedade que inspira o Natal, deixando como provocação de dias melhores para o ano que está prestes a iniciar.





sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O cajueiro e a espera pelo fim do mundo

Imagem aqui

21/12/2012
O mundo vive mais uma vez  a expectativa do seu fim, o tão esperado (?) Apocalipse. Daí que eu e mainha estávamos assistindo uma reportagem sobre pessoas armazenando água e comida à espera do "gran finale", quando ela se lembrou de uma historia linda: muitos anos atrás, às vésperas de outro fim do mundo, meu avô foi ao quintal preparar a terra para plantar um cajueiro, ao que minha avó murmurou com o seu costumeiro mau humor: 

- Que besteira, pra quê plantar coisa alguma se o mundo vai se acabar?

Meu avô, esperto como só ele, respondeu:

- Minha velha, eu ouço essa história de mundo acabar desde menino e nunca aconteceu. Se acontecer dessa vez, ora, será mais um pé de caju a morrer. 

O tempo passou, o mundo não acabou e, quando brotaram os primeiros frutos daquele cajueiro, meu avô relembrou aquela conversa:

- Tá vendo ai, minha velha, agora temos caju  e castanhas, que nos alimentam e aos passarinhos, além de nos dar uma bela sombra no quintal!

Putz, preciso dizer mais alguma coisa? Sábio vovô Manoel. Sinto por não tê-lo conhecido melhor, convivido mais com ele, pois quando desencarnou eu ainda era muito criança. De qualquer forma ele deixou lições que serão passadas por muitas gerações.

Particularmente, concordo com ele nesse aspecto. E daí se o mundo acabar hoje, amanhã ou em alguns anos? Isso não deve paralisar as nossas ações, pelo contrário, deve nos mover a rapidamente fazermos ao mundo o bem que ele espera de nós. Então discordo desse lance de viver "como se não houvesse amanhã", porque a gente acaba procurando extrair tudo da vida e esquecendo de plantar. Eu prefiro achar que SEMPRE haverá amanhã, independente de estarmos nesse mundo ou não. Isso faz com que a gente nunca aja como crianças inconsequentes. Prefiro plantar, ainda que estejamos com os dias contados para o fim do mundo. Se nada do previsto acontecer, teremos, como o cajueiro, frutos doces para contar história.

Ocorre que, se os Maias estiverem certos, este é o último post deste blog. Então, pra não perder o humor nesse apocalíptico momento, seguem alguns vídeos sobre o tema pra vocês irem se distraindo até a queda dos meteoros ou do sinal da internet, o que ocorrer primeiro:

- Narração de Galvão Bueno para o fim do mundo



- Adriana Calcanhoto - E o mundo não se acabou



- Paulinho Moska - O último dia


E FIM! (Será?)


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Titios de primeira viagem!!!

Há algumas semanas recebemos essa dadivosa e surpreendente notícia! Eu e Ronei seremos titios. Mentira, a notícia não é essa, né? Rafa (irmão de Ronei) e Gracy é que serão papais. Mas, dizem , ao nascer um filho, nascem também os pais, os avós, os tios e assim vai. Então estamos sendo gerados também! Haja gente nessa barriga, viu? 

Rafa e Gracy não moram aqui, mas no interior da Bahia, tipo o "Reino Tão, Tão Distante" de tão distante que é e até por telefone é difícil falar. Então a paparicagem fica restrita mais aos meios virtuais do que presenciais. Falando nisso, tomamos um susto ao receber a notícia a partir da declaração no Facebook da minha cunhada Rafaela:

"Dps de um dia daqueles, eis que surge uma notícia surpreendente ...

SEREI TITIA!!!!! :)"  


Simples assim. Não me acostumo com essa instantaneidade de informações promovidas pela internet, ela publicou na rede social antes dos pais nos comunicarem que preguiçosamente despretensiosamente engravidaram!

A família, claro, está em festa com a vinda do rebento e até minha sogra perdeu a pressa pra que eu engravide, já que ela quer se dedicar a cada neto individualmente. Já viram? Agora EU vou ter que esperar! Alguém perguntou a mim e a Ronei se queremos isso? Minha mãe é que não quer nem ouvir falar em dar tempo de coisa nenhuma, ela quer logo o netinho dela! kkkkkkkk

Na última visita dos grávidos a Salvador, entramos em um intenso debate sobre qual será o nome do(a) bebê! Rafaela, além de se autoeleger madrinha, se acha no direito (oi?) de escolher o nome. O meu sogro quer, se for guri, que se chame "Lourival Neto". Minha sogra só consegue pensar em nome (e em roupa) de menina. Ronei aposta que será homem, mas não opina. O pai diz que, sendo menino, só vai andar nu e "pegar" geral, não importa o nome que tenha, mas só consegue lembrar de nome de atrizes gatas se for menina. A mãe, rindo de tudo, nega todos os nomes de atrizes gatas, chama de "Lourival Neto" pra agradar ao sogro, torce pra ser menina como pede a sogra e aguarda a abençoada ultrassonografia que revelará se o banguelinha que está por vir é menino ou menina. Até lá, Rafaela chama o sobrinho(a) de Vicente e Alice. Será que vai colar?



UPDATE (29/11/12)

É MENINOOOOOOOOOOOOOOO!!!

domingo, 25 de novembro de 2012

Retomando os "maquiscritos"

Olá, pessoal!

Dei uma mancada feia com vocês, ficando esse tempo todo sem escrever. Não sei se por falta de tempo, inspiração, assunto ou emoção, por estar envolvida em mil outras atividades, fui deixando uma ou duas coisas de lado e a internet, definitivamente, foi no bolo...

Imagem aqui

Acho que tem um pouco daquela coisa "você precisa relaxar, você precisa esquecer" e, claro, é impossível escrever sobre um assunto que se quer "esquecer". Vã tentativa! Não dá pra esquecer nem por um dia o assunto, mesmo sem escrever sobre isso! #prontofalei! Ora, estamos rodeados por crianças, sejam filhos de amigos, novos priminhos na família, nos comerciais de fraldas, de margarina e de sabão em pó. Como não querer????

E, na verdade, assunto tem! E bom! Vou ser TITIA, mas essa notícia merece um post inteiro, então vai logo pro seguinte a este, prometo!

Por falar nisso... continuo brigada com D. Cegonha! É sim, senhora!!! Nasceram os meninos todas da leva do post de protesto. Todos com saúde, graças a Deus. Depois disso outros cinco (!) banguelinhas de conhecidas estão a caminho e a soturna ave rindo sarcasticamente do alto dos telhados... Vou avisando, se perdeu o papelzinho com meu nome vai se ver comigo, tá? Experimenta só!!!!

- Huahuahuahuahua!!!!
Imagem aqui



domingo, 12 de agosto de 2012

Na Bahia, Dia do Painho!

Hoje é comemorado o Dia dos Pais, mas aqui na Bahia, como o chamego é maior, bem que podia chamar "Dia do Painho".
É verdade, o domingo tá quase acabando, mas ainda dá tempo de prestar homenagens a eles (o que pode - e deve - ser feito todos os dias, é claro!)

Meu papai não mora na mesma cidade que eu, o meu sogro também não, então a gente tenta conciliar essas datas comemorativas de modo que ninguém fique de fora, então ficamos com o pai de Ronei na sexta e viajamos ontem pra encontrar o meu. Meus irmãos também foram. Mamãe, claro, também estava muito contente! Estávamos todos numa alegria só!

Então hoje acordamos cedinho, demos beijos, abraços, presentes, tomamos café juntos, fomos colher hortaliças, arrancar pé de aipim, observamos os ovos de borboleta (que não demoram a virar lagartas - arg!), namoramos o cacho de banana verde, as orquídeas se preparando para brotar novas flores, renovei as promessas de dar-lhe um neto (ouviu, D. Cegonha?). Torcemos pelo Brasil na final do masculino de vôlei das Olimpíadas de Londres, lamentamos juntos a virada e a vitória da Rússia. Lavamos os pratos do almoço, rimos e nos despedimos.
Arquivo pessoal - Itapema/2012

Painho, então quero registrar aqui o quanto sou feliz por você ser esse cara bacana que todos conhecem. Sei que fez o melhor que pôde pra que nós tomássemos nosso rumo e fôssemos felizes. Sim, seu trabalho não acabou e nunca acabará, mas agradeço muito todo o carinho, o cuidado que você tem com a gente. Nós te amamos muito! Espero logo, logo poder dar a você esse presentão chamado "netos" e desejo que eles brinquem bastante nesse quintal delicioso, nesse mundo cheio de descobertas e de mistérios. Sei que eles vão amar demais esse vovôzão!!!! Aguarde e confie! Rsrsrs

Em homenagem e em agradecimento a todos os pais por cuidarem de nós, por serem nossos heróis, segue esse vídeo que muitos conhecem, mas que não há como não derreter!


FELIZ DIA DOS PAIS!!!!

domingo, 5 de agosto de 2012

Bad-boy-bands e outros "bês"

O que acontece se juntarmos quatro ou cinco garotos afinados (?), uma coreografia bem ensaiada, canções melosas românticas, figurinos bregas descoladinhos e uma legião de descontroladas fãs, o que temos? Uma BOY BAND. 


Imagens aqui

Ora, não venha me dizer que nunca curtiu uma. Aposto que já! Vou explicar: 


O termo "boy band" surgiu para denominar grupos pop que tinham determinadas características em comum. São formados por rapazes que geralmente compõem as próprias músicas cantando o amor e as rebeldias próprias da idade. Ao contrário das bandas comuns, onde há apenas um vocalista enquanto os outros  tocam instrumentos, numa boy band todos cantam e dançam. Daí, apesar do termo ter surgido na década de 90, podemos verificar que grupos similares existiram muito antes. Assim foi com os Temptations na década de 60, os  Bee Gees e The Osmonds na década de 1970 e no início dos anos 80 o grupo latino Menudo. Há até quem classifique também os Beatles e os Jackson 5 como boy band, pire aí! Então não venha me dizer que, em 5 décadas, não foi fã de ao menos uma delas !!!

Como não dá pra listar todas, vou colocar aqui as que eu curti quando eu "podia", pois a década e a idade me permitiam:

New Kids on the Block


Essa foi a minha boy band predileta. Minha irmã tinha um disco, justamente o álbum de maior sucesso deles que é, que é, que é.... STEP BY STEP, sim, senhores. E como tocava! 


Os New Kids on the Block, NKOTB, banda norte-americana, teve um enorme sucesso nos anos 80 (não só na minha casa). Em 95 eles deram um tempo da banda, ressuscitando retornando em 2008 com o Backstreet Boys, formando assim o NKOTBSB (!!!!), enchendo estádios fechados nos Estados Unidos e até vieram ao Brasil este ano, (sem o BSB) e bombaram!. 


Jordan Knight, Jonathan Knight, Joe Mclntyre, Donnie Wahlberg e Danny Wood continuam na formação da banda.


Não vou postar o vídeo de STEP BY STEP, porque seria muito óbvio, então vou com TONIGHT que era boa pra "sonhar" com o meu querido Joe... hehehe

New Kids on the Block


Menudo


Taí uma banda da qual guardo boas lembranças. Era uma febre! Eles enlouqueciam as minhas primas adolescentes! Todo mundo ensaiava na frente da tv, nos playgrounds, no quintal de casa, onde quer que fosse, as coreografias desses  porto riquenhos charmosos.


A banda trocou de integrantes diversas vezes, mas na época de seu apogeu contava com Robby Rosa, Charlie Massó, Roy Rosselo, Ray Reyes e Ricky Melendez, que, meses depois foi sucedido por Ricky Martin. Os meninos eram versáteis, cantavam em inglês, espanhol e até mesmo em português (como a romântica Se Tu Não Estás, originalmente "If You're Not Here")

Menudo no tosco "Viva a Noite"



Poxa, o clip abaixo é antigão, tive pena de não colocar. Olha só, minha gente!



Dominó


Na onda das boy bands que estouravam no Brasil vindas do exterior, a produtora de Gugu Liberato criou o grupo Dominó.


O auge se deu também nos anos 80 e no final dos anos 90. Sucessos como "Ela Não Gosta de Mim", "Companheiro", ""P" da Vida" e "Com Todos Menos Comigo" cantados por Afonso Nigro, Nill, Marcos Quintela e Marcelo Rodrigues falavam direto aos corações das adolescentes brasileiras e todas queriam ser a poderosa "Manequim"!

Dominó - Manequim


Polegar

Mais uma banda criada pela Promoart (grupo de Gugu Liberato), o Polegar (que hoje poderia se chamar "curtir") marcou época no final dos anos 80 e também foram um fenômeno, sendo recorde de público em quase todas as cidades em que se apresentavam no Brasil e em outros países da América Latina). "Dá Pra Mim", "Ando Falando Sozinho", "Ela Não Liga" e "Sou Como Sou" são alguns dos hits mais conhecidos. Os integrantes originais também foram substituídos, tendo participado Alex/Denis, Rafael/Ricardo/André, Marcelo, Alan, Ricardo/Fernando.



N Sync 


Essa aí tem clips divertidíssimos e com muito mais recursos. 


Dominando as paradas no final dos anos 90 o N'Sync, composto por Lance Bass, JC Chasez, Joey Fatone, Chris Kiripatrick e Justin Timberlake, cantou com grandes artistas como Elton John, Michael Jackson, Stevie Wonder, Celine Dion etc.


N Sync - It's Gonna Be Me



E assim elas vão surgindo, sumindo, reaparecendo. Seja Backstreet Boys, Jonas Brothers, One Direction, The Wanted, Big Time Rush, Jonas Brothers, Hanson, Boyz II Man e outros tantos, o fato é que elas agradam há gerações. 


Esse post foi "solicitado" pela minha cunhada eternamente com cara de adolescente Piu, também conhecida como Rafaela". Não entrei em detalhes sobre as boy bands prediletas dela, mas deixei que me ajudasse com algumas informações do post. ;)

Vamos lá, não se reprima e conte aí a sua predileta!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mini-blog de papel - Parte VI

 - O que você quer ser quando crescer? 

Todos nós ouvimos essa pergunta quando éramos crianças. Eu ouvi muitas vezes e tinha na ponta da língua a resposta: Eu queria ser ginasta. Ou bailarina. Contei aqui sobre a minha paixão pelo balé. E, aos 10 anos, contei mais no meu diário, o mini-blog de papel:

"15/09/89
Querido Diário


Hoje eu estou tão feliz, diário, sabe por quê?
É porque eu vou fazer ginástica olímpica aos meus 12 anos. Só faltam dois anos.
Vai fazer um mês amanhã que não te escrevo.
Faltam 19 folhas pra você acabar, que pena.
Sabe por que faz tanto tempo que eu não te escrevo?
Eu acho que é porque não tenho nada de interessante pra te contar.
Tchau. Mil beijos."

Entrar na ginástica olímpica aos 12 anos? Claro que sabemos que é tarde demais. Ao menos pra se tornar uma profissional, como eu queria, mas tudo bem, tinha que confiar na promessa da minha mãe, sem saber que ela morria de medo que eu ficasse com o corpinho musculoso e, digamos assim, atrofiado por conta do ritmo excessivo dos treinos em tão tenra idade.

Vamos ao que foi escrito meses depois:

(desenho de uma garota escalando)

"21/05/90
Adorável Diário

Gostou do novo elogio?
É, acho que gostou.
Eu queria tanto ser ou bailarina ou ginasta. Sabe, diário, eu já sei escalar, mas não é escalar montanhas, não, é escalar de chegar até o chão.
Outro sonho meu é o de ter uma festa de 15 anos linda com valsa, vestidos brancos, num clube, tudo muito lindo e brilhando, mas falta muito tempo para isso.
Mesmo assim, tenho muita fé no que faço e espero um dia poder ser uma pessoa que ganhe muito bem para sustentar minha família e fazer tudo que eu gosto e poder viajar pelo país inteiro.
Aqui vou terminando muito feliz por ter te contado tudo isso.
Tchau "

Mais uma vez, o sonho de bailar por profissão. Mas tive que me distanciar do balé por problemas de logística (ficava ruim pra nossos pais levarem a mim e a minha irmã até a escola de dança) e nunca fiz uma aula sequer de ginástica artística. Claro, fiquei triste, mas temos que aprender à lidar com as frustrações desde pequenos, não é verdade? Acho que grande problema dos "novos pais" é tentar livrar seus filhos de quaisquer decepções, mas a vida real está cheia delas, então dizer "não" é, sim, fundamental! Farei o esforço de me lembrar disso quando uma carinha dengosa ou birrenta me pedir algo que considere ruim pra ela ou para as finanças da família. 

Imagem aqui

Não me tornar uma Daiane dos Santos não impediu que meu sonho de trabalhar e prover minha família se tornasse realidade. Não que eu ganhe "muito bem" como gostaria, mas as coisas podem sempre melhorar. Faço muito das coisas que gosto e já viajei para as cinco regiões do país. Mais um sonho realizado e ampliando as fronteiras para o resto do mundo!

Festa de 15 anos? Tive, sim, mas muito menos pomposa, sem clube, sem vestidos brancos, sem brilhos, mas com valsa com papai e muito carinho de todos! Foi o que podia ser feito e nem por isso tive crises por conta dessa, digamos, adaptação. Rsrsrsrs

E vocês? O que sonhavam ser quando crescessem que NÃO se tornou realidade? Bombeiros, astronautas, jogadores de futebol, atrizes, cantoras? Contem aí!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Histero e um Colo Mariquinha

Escrevi aqui e aqui sobre a saga dos exames pré-gestacionais que nós, tentantes, estamos vivenciando.

Pois bem, desvendada a teoria da histerossalpingografia, aguardei o primeiro dia do ciclo menstrual para poder marcar a data do exame, conforme orientação da clínica.

Um parêntese aqui: Sei que, como eu, há muitas tentantes por aí, que pesquisam informações detalhadas do que puderem na net para poderem aliviar a ansiedade nessa fase por vezes tão complicada, e por isso não quero aqui fazer um texto bonitinho, omitindo as situações, digamos, mais constrangedoras, porque isso em nada ajudará as companheiras de causa. Fecha parêntese.

A MARCAÇÃO

Sexta-feira, antes do São João, foi o início o novo ciclo. Liguei pra clínica em Feira de Santana zilhões de vezes e ninguém atendia, deviam ter fechado por causa da festa junina, por isso decidi ligar na segunda-feira, rezando pra que tudo desse certo. Mas o que aconteceu depois foi diferente do que eu imaginava. O exame deve ser feito entre o oitavo e o décimo dia do ciclo, período em que o colo do útero ainda está aberto devido à menstruação, porém antes que seja iniciada a ovulação. Só que não havia mais vaga na clínica pra fazer na sexta seguinte (8° dia) e na segunda (11° dia) seria o feriado pela Independência da Bahia. Terça, segundo a moça, já seria tarde demais. Eu teria que aguardar o próximo ciclo. Expliquei a ela que não estava encontrando vaga em Salvador e que estava de férias, por isso poderia viajar desta vez, mas seria mais complicado fazer isso no mês seguinte. Foi quando a atendente, gentilmente, me deu o número de uma clínica em Santo Antônio de Jesus, a 192Km de Salvador, contra os 112Km de Feira de Santana, mas tava valendo. Liguei pra lá e, SORTE, tinha vaga pra sexta!

INSTRUÇÕES PRÉ-EXAME

Recebi da clínica as seguintes orientações:
- Na véspera: tomar antialérgico durante todo o dia a fim de evitar uma possível reação ao contraste de iodo. À tarde, usar um laxante para evitar que o "conteúdo" do intestino prejudique a imagem do Raio X. 
- No dia: levar anti-espasmódicos para tomar 1h antes do exame e também após, em caso de dor. Levar ainda absorvente, pois pode ocorrer um pequeno sangramento após o procedimento.

A ESPERA

Por um compromisso no trabalho, Ronei não poderia me acompanhar, então resolvi viajar de ônibus, pois não sabia como estaria me sentindo pra dirigir na volta. Com minha cunhada a tiracolo, reuni coragem e fé e fui fazer o exame. Partimos ainda pela manhã e enfrentamos as três horas até Santo Antônio. Almoçamos lá e fomos para a clínica. Apesar de chegarmos 13:30, fui informada que o exame seria feito às 15:30. Longa espera e, depois de algumas reclamações e protestos, às 16:15, me chamaram para a sala. Já estava um pouco aflita, já que o último ônibus de volta pra Salvador seria às 17:10.

O EXAME

A técnica de radiologia me entregou o avental com abertura na frente e pediu que eu me deitasse sobre uma mesa radiológica comum e tirou a primeira chapa (o nome é feio, mas é esse mesmo, meu chapa!).

 Imagem aqui

Só então o médico entrou na sala e pediu que eu me aproximasse da extremidade da mesa e ficasse com as pernas flexionadas e, com o espéculo, visualizou o colo do útero. Em seguida, colocou a sonda. Não senti dor, só um desconforto natural (que as mulheres já conhecem) e uma cólica que considero de intensidade média. Em seguida, voltei para baixo do emissor de Raio X e mais uma chapa foi tirada. A técnica retornou à sala, injetou (ou tentou injetar) o contraste e tirou mais outra chapa. Foi aí que começaram (?) os meus problemas. O médico retornou e, com a cara um pouco tensa, pediu que eu voltasse à posição para que ele visualizasse novamente o colo do útero (mais uma vez o desconfortável espéculo e mais uma vez a cólica). Me fez algumas perguntas (se eu costumava sentir cólicas, qual a duração do período menstrual, etc) e me deu uma notícia que eu não esperava. A sonda havia saído do lugar, pois, segundo ele, o colo do útero estava muito fechado e o contraste não havia encontrado passagem. Disse que era algo comum, que eu não devia me preocupar, mas que, se ele forçasse, podia me machucar. Aconselhou que no próximo (!) ciclo eu tentasse fazer o exame novamente, porém antes do oitavo dia, pra garantir a que o colo do útero ainda estivesse aberto. Fazem idéia da frustração que senti na hora? Por tudo, pelo trabalho que foi marcar, chegar, esperar e ter que voltar sem sequer conseguir fazer o procedimento completo. Um colo de útero teimoso, birrento, que não quis conta com o exame. 

- Abre a porta, Mariquinha!
Imagem aqui

Saímos da clínica faltando poucos minutos para o último ônibus, mas deu tempo para embarcarmos

Voltamos em silêncio, eu me perguntando os motivos pra que isso tivesse acontecido, pra que o colo estivesse fechado. Se foi algo que podia ser evitado, como o nervosismo, a preocupação com o horário da volta, se foi a indelicadeza do médico com o espéculo, ou se era meu organismo mesmo e eu devia seguir a orientação do médico e tentar fazer o exame logo após o encerramento da menstruação. Era um sentimento de raiva de mim mesma, de frustração, de impotência, de impaciência. Enfim, enquanto tentava reorganizar meus pensamentos, assistia pela janela um pôr do sol que acontecia por trás das verdes planícies, o céu alaranjado, foi avermelhando, avermelhando, até escurecer por completo. Juro, aquela sequência de imagens me deu uma paz, como se algo me dissesse que nada está fora do lugar e que tudo, tudo mesmo, ocorre no tempo certo. Que assim seja.


Pra falar a verdade, não decidi ainda se realmente farei o exame no próximo ciclo. Como vocês puderam ver, são muitas coisas envolvidas, inclusive o deslocamento a outra cidade e isso é muito desgastante. Por enquanto, vou brincando comigo mesma, cantarolando essa velha música de Sandy & Junior e deixo pra decidir o bis da histero depois...


sábado, 30 de junho de 2012

Mini-blog de papel - Parte V

O que eu estava fazendo exatamente 19 anos antes de me casar.

No último post da nossa novelinha infantil (protagonizada por mim, diga-se de passagem), pudemos notar que a menina já dava sinais de que estava ficando uma mocinha.

Vejamos o que aconteceria dois meses depois:




"23/04/90
Diário querido

Hoje foi um dia tão legal, sabe por quê?
Porque eu dancei lambada lá na sala com meus colegas Jutaci, João e Erlon e outras colegas.
Tudo começou assim: minha colega disse que ia ter concurso de lambada e era pra levantar a mão quem quisesse. Eu, que não sou besta, levantei.
No começo, ninguém queria dançar comigo, aí eu fui dançar com minha colega e então todo mundo queria dançar comigo e disseram que eu danço muito bem.
Eu gostei e por isso vim escrever tudo em você.
Mudando de assunto, hoje é o aniversário de Brenda, minha prima, e dia 26 é o de meu primo Robson.
Eu estou fazendo a 5° série e eu estou tirando notas ótimas. 
Diário, eu quero te dizer, mais uma vez, que gosto muito de você.
Tchau"

Rá! Já viram, né? Vou arrumar confusão com o marido hoje, mas vamos lá:

Como disse antes, era uma ótima aluna, mas não chamava a atenção dos garotos. Magra demais, estudiosa demais, séria demais (eu acho). Mas eu adoraaaaaaaaaaaaaava lambada. Achava lindo aqueles dançarinos pra lá e pra cá, rodopiando e dançando, dançando... E aprendi, mas nunca tinha mesmo um par masculino. Eis que fui à forra nesse dia, mostrando a mim mesma e aos demais coleguinhas que por trás daqueles óculos também batia um coração (e um quadril!).

"Eu, que não sou besta, levantei." Morri com o assanho dessa declaração!!! Kkkkkkkkk

Quem era nascido naquela época e não lembra do Kaoma, hein? 



Ah, achei uma fotozinha daqueles tempos, magrela, de óculos, dançando em uma festa da família com uma amiguinha. Poderia estar pensando: "Meninos de 10 anos, vocês são UÓÓÓÓÓ!!!!!!"

"Chorando se foi quem um dia só te fez choraaaaar..."


Outbrain